FOTOS ETERNIZAM MOMENTOS, MARCAM INSTANTES IMPORTANTES DA VIDA E NOS FAZEM CONHECER UM POUCO DOS NOSSOS ANTEPASSADOS, SUAS VESTIMENTAS, SEUS COSTUMES, SEUS PATRIMÔNIOS, SUAS GUERRAS, SEUS AMORES…
A FOTOGRAFIA SERÁ UM REGISTRO ETERNO, SE BEM CUIDADA.
MOGI MIRIM tem diversos fotógrafos altamente capacitados. Seria difícil contatar todos eles, então escolhi dois para representar todos. Um, com 65 anos de carreira, e outro com 15 anos. Cada um com sua vivência, seus registros, seus conhecimentos, suas habilidades e seu talento.
ANTONIO BUENO DOS SANTOS (Penha Foto)

Muito conhecido pelas milhares de fotos que já fez de: noivas, batizados, eventos, documentos, industriais, aéreas, comerciais, 3×4 e outros gêneros… o simpático e atencioso PENHA sempre foi sinônimo de profissionalismo e competência. Atua há 65 anos na profissão que escolheu e seguiu durante toda a vida.
Nasceu em Mogi Mirim, em 14/5/1947 e iniciou sua carreira em 1.958, como Assistente de Estúdio Fotográfico. Tinha apenas 11 anos de idade. Para iniciar, teve o apoio do pai e inspiração nos fotógrafos: José Corsini, Zuza, Mauro Garcia, Fortunato Canto (pai), José Afonso Valério (pai ) e José Turolla, com quem aprendeu muito.
“Antigamente fazia as fotos com máquinas analógicas, as quais eu mesmo revelava e ampliava em laboratórios químicos. Fotografei com excelentes máquinas como : Roller Flex , Cannon, Hasselblad e Nikon . Hoje fotografo com Cannon digital”.
“Sou admirador de grandes fotógrafos como : Sebastião Salgado ( brasileiro ) e Henri Cartier – Bresson ( francês)”.
PENHA também cursou a Escola Panamericana de Artes e Escola Superior de Propaganda e Marketing, ambas em São Paulo.
Crê que sua profissão é reconhecida na sociedade e consegue separar a vida profissional da familiar . Como não poderia deixar de ser, também lida com críticas no seu trabalho. Sempre exerceu a profissão de fotógrafo e embora goste do que faz, diz que “ a vida obrigou-me a segui-la”.
“ Meus filhos estão em outra profissão, pois a de fotógrafo não compensa, dado os trabalhos aos finais de semana e outros inconvenientes”, diz ele.
PENHA acredita que a remuneração condiz com o seu trabalho e valeu todo o sacrifício que fez nestes 65 anos. Geralmente trabalha 9 horas por dia. Acredita que a profissão de fotógrafo continuará a existir no futuro, mas haverá mudanças.
Conta que o apelido PENHA vem por ele ter morado na rua da Penha, que era um traçado da Companhia Mogiana, o qual saía do centro de Mogi Mirim e ia até Itapira, onde ainda hoje existe a rua da Penha.
“ Vale a pena fotografar e depois rever aqueles momentos. É uma grande emoção que se repete”.
PENHA termina deixando um conselho para os mais jovens:
” BOM EQUIPAMENTO É NECESSÁRIO, MAS A CRIATIVIDADE E O MOMENTO SÃO FATORES QUE DESTACAM O BOM PROFISSIONAL.”.

CARLOS EDUARDO MATSUO MAGALHÃES STABILE (KURIAKI STABILE )
Popular entre a nova geração, Kuriaki nasceu em São Paulo em 27/4/1975 e veio para Mogi Mirim com 11 anos de idade. Mudou-se de Mairiporã para Mogi Mirim, por motivos familiares.
Após se dedicar a diversas áreas dentro do setor administrativo, encontrou a vocação para a fotografia, onde atua profissionalmente há 15 anos e diz “ tenho paixão pela fotografia desde a infância, poder contar histórias através da minha fotografia, é algo que me fascina.
Sendo descendente de japoneses pelo lado materno, o amor pela fotografia não poderia ser diferente.
No início “ pegou dicas “ com outros fotógrafos, depois fez cursos pela internet, cursos presenciais e on-line. Contou sempre com o apoio dos pais e hoje se considera profundamente realizado.
“ Antes de me tornar profissional, eu só fotografava corridas (Fórmula 1/Stock Car e outras…), como entusiasta. Em 2009 mais ou menos, surgiu a oportunidade de trabalhar como “film maker” e EDITAR na Pró Imagem. Do vídeo para a foto foi só um passo adiante”.
“Fiz inúmeros cursos e ainda faço. Atualmente estou fazendo um curso on-line com Mentoria ”.
Kuriaki afirma que tem uma foto da última largada do piloto Airton Senna, no GP do Brasil. Não de dentro da pista, onde ele gostaria de estar, mas uma foto curiosa e que valoriza muito.
“Sou formado em Administração de Empresas; portanto, a profissão de fotógrafo foi opção mesmo”.
“ A fotografia existe desde 1.826 e espero que continue existindo; para isso basta que as pessoas valorizem uma fotografia BEM ELABORADA, ao invés de só armazenar no celular milhares de fotos sem sentido”.
KURIAKI tem feito fotos geniais e criativas de noivas, de eventos, de batizados, e de festas… é só conferir no seu Instagran : @kuriakistabile.
Para ele, a profissão é reconhecida, tanto é que existem centenas de bons fotógrafos mundo afora que expõem e vendem suas fotos. Sobre remuneração, ele diz que é natural do ser humano achar que deve ser melhor remunerado, mas considera FOTOGRAFAR, uma profissão segura.
A quantidade de horas trabalhadas varia muito de trabalho para trabalho. Durante a semana trabalha de 8 a 12 horas.

Sobre crítica, KURIAKI acredita que elas são mais de fotógrafos para fotógrafos.
Com frequência fotografa em outras cidades. Já fotografou em: São Paulo, Campinas, Trancoso, Jundiaí, Ilha Bela, São Sebastião, Paulínia, Itu, José Bonifácio, Ribeirão Preto, Batatais, Piracicaba, Itajubá e outras. Também é comum acompanhar noivos para fazer Ensaios Fotográficos anteriores aos casamentos. Uma prática moderna.
Curiosidade sobre o meu trabalho?
-“ TODO MUNDO ACHA QUE FOTOGRAFAR É SÓ APERTAR UM BOTÃO”.
Profa e Redatora Cleuza T. Mistro do Amaral