CEDOCH

CEDOCH: NOSSA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2024

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Por Thiago Henrique – pesquisador, historiador e colunista

“Três, dois, um. – Não precisa sorrir. Por que não? O editor pediu uma foto menos feliz. Nós vamos sorrir. Sorriam” Maria Eunice Paiva – Filme Ainda Estou Aqui!

Encerrando mais um ano de atividades, o Centro de Documentação Histórica de Mogi Mirim (CEDOCH) celebra um 2024 repleto de realizações significativas para a preservação e divulgação da memória histórica de nossa cidade. Desde o início do ano, foram promovidas diversas iniciativas que reafirmam o compromisso do CEDOCH com a comunidade mogimiriana e com a história, consolidando-o como uma referência na área histórica e memorial do município. Nosso compromisso é cada vez mais sólido e firme. Podemos não ser lembrados, podem não saber, ainda, quem somos, mas, aos poucos, estamos abrindo as cortinas que por anos foram legadas ao esquecimento e ao pó do tempo. Esta coluna, a última do ano, tem como objetivo afirmar, reafirmar e deixar registrado que tivemos uma grande atuação em 2024. É a nossa forma de prestar contas de nossos feitos. Por isso, encerramos o ano sorrindo, mesmo que alguns queiram ou gostariam que estivéssemos tristes ou rebaixados. Portanto: “Nós vamos sorrir. Sorriam.” (Maria Eunice Paiva).

Dentre os principais feitos, destacam-se: Cartilha do CEDOCH, de autoria da presidente Carmen Bridi. Projeto Saudades: exposição de placas na parede da entrada do cemitério, com relação aos túmulos das personalidades mogimirianas. Aperfeiçoamento das redes sociais (Instagram e Facebook). Atualização do livro “Estudo da Urbanização de Mogi Mirim”, de autoria de Carmen Bridi (em andamento, com possível relançamento em 2025). Restauro da Antiga Cadeia (aguardando finalização do projeto pelos arquitetos). Durante o ano, o CEDOCH recebeu diversos convites para estar presente em eventos importantes. Destacamos alguns: convite do presidente do COMPHIC para a reinauguração do Coreto Santa Cecília. Pré-conferência do Meio Ambiente, no MAMM. Exposição “Nas Asas da História”, em comemoração aos 70 anos do Aeroclube. Inauguração do restauro da Passarela na Zona Leste. Inauguração do busto de Joaquim Firmino em frente à Câmara dos Vereadores. Roda de conversa sobre consciência negra, no MAMM. Documentário sobre Joaquim Firmino. Além disso, o CEDOCH realizou palestras e debates com especialistas, promovendo o diálogo sobre a importância da preservação histórica em tempos de transformações rápidas. Um dos destaques foi a roda de perguntas no MAMM com candidatas ao cargo de vereadora, mediada pelo pesquisador Thiago Henrique Augusto. Também fomos solicitados para vistorias e emissão de pareceres, como: Duas vistorias nas obras da Capela de São Miguel, no Cemitério da Saudade. Em abril, vistorias nas obras do Coreto Santa Cecília e da Igreja Nossa Senhora do Carmo. “Workshop: Preservação e Reparo”, realizado em 27 de setembro no muro de taipa do Cemitério Municipal, ministrado pelo Prof. Marcos Tognon e seus alunos da Unicamp, com apoio da Secretaria de Cultura. Agradecemos pela colaboração. No campo do acervo histórico, destacamos: A doação do acervo fotográfico de Ricardo Piccolomini, que atualmente está em processo de separação para futura digitalização. Trata-se, possivelmente, do maior registro fotográfico de Mogi Mirim. A doação do acervo pessoal do ex-vereador Jaçanã, pelas suas filhas. Durante o ano, expedimos mais de 13 ofícios, recebemos várias correspondências, realizamos três reuniões com os membros e pesquisadores, e firmamos parcerias importantes com o MAMM, Moldes Concreto do Sr. João, Onys Solutions, Biblioteca Municipal, Instituto História do Trem, Theodoro Júnior Agência, Escritório de Arquitetura Hamilton Turola, entre outras instituições educacionais e culturais, fortalecendo nosso papel como referência regional. Nossa pesquisadora, Prof. Cleuza Mistro, iluminou nossas colunas com o seu projeto “Eu também faço história”, projeto esse que trouxe a vida e história de mogimirianos ilustres e profissionais, parabéns. Por fim, esses eventos mencionados, são apenas alguns dos realizados durante o ano. Para que a coluna não fique demasiadamente longa, extensa e prolixa, mencionei os principais eventos. 

Ao final de 2024, o CEDOCH não apenas celebra suas conquistas, mas também reafirma seu papel como guardião da memória mogimiriana. Cada coluna, pesquisa, documento restaurado e história compartilhada representa mais do que um trabalho institucional: é um compromisso com a perpetuação de nossa identidade coletiva. Estamos aqui para legar o passado daqueles que foram esquecidos, dos fatos e ocorrências relegados ao ostracismo. Continuaremos abrindo cortinas para quem foi esquecido, pesquisando fatos nunca mencionados ou escondidos e atuando em prol da preservação histórica e patrimonial. Estamos vingando por aqueles que vieram antes de nós e foram relegados ao esquecimento. Que o ano que passou nos inspire a lembrar que a história vive em cada um de nós, e que preservá-la é um ato de resistência e esperança. Que possamos, juntos, continuar escrevendo os próximos capítulos dessa rica narrativa que é Mogi Mirim.  Atualmente, o CEDOCH é composto pelos seguintes membros: Angela Maria Soares de Lima, Antonia do Carmo Marchese, Carmen Lúcia Bridi, Cleuza Terezinha Mistro do Amaral, Daniela Masotti Moraes, Danilo Bossarino, João Batista de Moraes Júnior, Luís Rodolpho Furigo, Maria Odete Camargo, Maria Judite dos Santos, Rogério Manera, Ricardo Piccolomini de Azevedo, Thiago Henrique Augusto, Vanderlei Andrade e Valter José Polettini.

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